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Atualmente o Japão é considerado, um dos países mais adiantados, ricos e civilizado do mundo, o que tem provocado o aparecimento dos dekasseguis, invertendo o fluxo imigratório e emigratório ocorrido há um século: hoje são brasileiros de origem nipônica que seguem para o Japão em busca da sonhada "árvore de frutos de ouro". Em 1908, saíram de sua pátria, do outro lado do mundo, 781 japoneses que seguiram para o Brasil com muita esperança de uma vida melhor, mas sem a mínima noção do que os aguardava. 

Voltemos nossa atenção para o século XIX, quando começou a modernização japonesa após a queda do Shogunato de Tokugawa, propiciada pela Renovação Meiji, em 1867. A população nipônica somava então cerca de 30 milhões, dos quais 84% constituíam a classe de lavradores; 7%, a dos samurais e os restantes 9%, as demais classes. 

Com a abolição da "classe samurai", decretado pelo governo Meiji, logo após a Restauração (1868), muitos dos antigos guerreiros contribuíram para avolumar a massa de desempregados, criada em conseqüência da crise econômica que sacudiu os alicerces do antigo regime. Nesse período de transição, o problema da superpopulação se agravou muito com o desemprego, acentuado pela baixa produtividade agrícola e industrial. Como os camponeses atravessavam sérias dificuldades com os resultados negativos da agricultura e do artesanato, viram-se forçados a se deslocar para as cidades, desempenhando ali funções de mera subsistência. Como era de se esperar, a concentração excessiva da massa de camponeses nos centros urbanos, que não possuíam estrutura adequada para absorvê-la, provocou uma grande miséria. No campo, a situação também não era das melhores, desenvolvendo-se ali a "arte da resistência". Essa situação provocou muitas guerras internas, que, somadas aos ciclos de fome, produziam um elevado número de vítimas.

Em 1867, uma revolta liderada pelos samurais de baixa hierarquia, que estavam desvinculados dos senhores feudais e tinham o apoio dos comerciantes abastados, derrubou o Shogunato dos Tokugawas. Os camponeses, entretanto, não tiveram a mínima participação nessa revolta. 

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