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Por Marize Tamaoki


Em 1895, foi assinado o primeiro tratado de comércio entre o Japão e o Brasil, e, em 1897, uma empresa de emigração japonesa obteve um contrato no qual se propunha a enviar 2 mil trabalhadores para o Brasil. Porém, a crise cafeeira, ocorrida um ano antes, impediu a realização da viagem. Em 1905, Shum Sugimura, Ministro-Residente no Brasil, encarregado de verificar as condições de trabalho a que seriam submetidos os súditos do império nipônico, informou ao seu governo sobre as necessidades de pessoal no Estado de São Paulo, incentivando a emigração japonesa para o nosso país. Ryu Mizuno, fundador da Companhia Imperial de Emigração, também deu importante contribuição para a vinda dos primeiros imigrantes, tendo obtido do governo do Estado de São Paulo, em 1907, autorização para o transporte de três mil emigrantes, que permitia a entrada de mil pessoas por ano. Assim, a primeira leva de imigrantes foi de 800 pessoas, formando 165 famílias, sendo 781 pessoas já sob contrato de trabalho, número abaixo do contingente estabelecido de mil imigrantes, em função das exigências da imigração familiar, ou seja, um número mínimo de três pessoas por família, aptas ao trabalho.


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